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O FILME DA MINHA VIDA de Selton Mello estreia em agosto

Depois de “Feliz Natal” (1998) e “O palhaço” (2011), que levou mais de 1,5 milhão de pessoas aos cinemas, “O FILME DA MINHA VIDA”, o terceiro longa-metragem dirigido por Selton Mello e com estreia marcada para 3 de agosto, é, possivelmente, sua obra mais pessoal. Com produção da Bananeira Filmes e distribuição da Vitrine Filmes, o filme acaba de ganhar um teaser (veja abaixo). O filme é baseado no livro “Um Pai de Cinema”, de Antonio Skármeta, autor chileno de obras, como “O carteiro e o poeta”. O roteiro adaptado foi realizado a quatro mãos por Selton Mello e Marcelo Vindicatto, mesma dupla que escreveu “O Palhaço” e “Feliz Natal”. As filmagens aconteceram nas cidades de Cotiporã, Veranópolis, Bento Gonçalves, Garibaldi, Farroupilha, Monte Belo do Sul e Santa Tereza.

Ambientado no sul do Brasil, na década de 60, com belas paisagens e uma história de reestruturação de uma família, o filme mostra o processo de amadurecimento do jovem Tony (Johnny Massaro), sua relação estreita com a mãe, a ausência do pai – o francês Nicolas (Vincent Cassel), seus anseios, dilemas e amores. Um rito de passagem da juventude para a maturidade, como diz o poema de Robert Frost "Nothing Gold Can Stay". Selton Mello também atua no longa – ele faz Paco, o amigo fanfarrão de Tony e da família.
“Depois da experiência luminosa com ‘O Palhaço’ passei um bom tempo matutando qual seria o meu próximo passo no cinema. Rascunhei coisas novas, originais, procurei algo que me instigasse e nada me arrebatou. Eis que um dia Skármeta entrou em contato comigo e Vânia Catani, produtora e minha parceira. Seu desejo era que o livro ‘Um Pai de Cinema’ fosse realizado no Brasil. Achei que era um trote, depois percebi que não, ele realmente estava ali com um desejo claro e achava que a pessoa que deveria fazer a transposição das páginas de seu livro para a tela do cinema era eu”, revela Selton.

“Trabalhar com o Selton é sempre muito prazeroso. Além de talento, ele tem generosidade e afeto com o trabalho e com as pessoas. É uma alegria estar com ele neste filme, fazer parte deste sonho coletivo e trabalhar duro para ver tudo dar certo”, diz a produtora Vânia Catani.
“O FILME DA MINHA VIDA” tem no elenco Vincent Cassel, Selton Mello, Johnny Massaro, Bruna Linzmeyer, Rolando Boldrin, Ondina Clais, Beatriz Arantes, João Prates, Erika Januza, Martha Nowill e Antonio Skármeta, em participação especial.
SINOPSE
Serras Gaúchas, 1963. O jovem Tony Terranova precisa lidar com a ausência do pai, que deixou a ele e a sua mãe para voltar a viver na França. Professor de francês no colégio da cidade, ele se vê às voltas com seus alunos adolescentes. Apaixonado pelos filmes que vê no cinema da cidade grande, Tony faz do amor e do cinema suas grandes razões de viver. Até que a verdade sobre seu pai começa a vir à tona e o obriga a tomar as rédeas de sua vida. B aseado no livro Um Pai de Cinema, do chileno Antonio Skármeta, mesmo autor de O Carteiro e o Poeta.

 

SOBRE O DIRETOR
Um dos atores mais aclamados de sua geração no Brasil, Selton Mello tem se firmado como um cineasta original, de inquietações pessoais, dono de um estilo que valoriza o trabalho de seus colegas atores.
Em seu primeiro longa, o drama Feliz Natal (2008), Selton não atuava, deixando o papel principal nas mãos de Leonardo Medeiros. A seguir, porém, ele estrelou seu segundo longa, a comédia O Palhaço (2011), que conseguiu o raro feito de obter a unanimidade da crítica e ser um grande sucesso de público: atraiu aos cinemas 1,4 milhão de espectadores e foi o quinto filme brasileiro mais visto do ano. O Palhaço também foi o filme escolhido para representar o Brasil no Oscar 2012.
Na TV, Selton também teve outro grande trabalho como diretor: a série Sessão de Terapia (2012-2014), que teve três temporadas no canal pago GNT.

Como ator, seu extenso currículo inclui 28 longas. Entre seus personagens memoráveis, estão o Chicó de O Auto da Compadecida (2000), de Guel Arraes; o André de Lavoura Arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho; o Leléu de Lisbela e o Prisioneiro (2003), também de Arraes; o Lourenço de O Cheiro do Ralo (2006), de Heitor Dhalia, no qual foi produtor associado; o João Estrella de Meu nome não é Johnny (2008), de Mauro Lima; o brasileiro morto injustamente pela polícia londrina de Jean Charles (2009), de Henrique Goldman; o Pedro de A Mulher Invisível (2011), de Cláudio Torres; e a Morte em Meu amigo hindu (2015), último filme de Hector Babenco.
Em O Filme da Minha Vida, seu terceiro longa, Selton aceitou o convite do escritor chileno Antonio Skármeta para levar às telas seu romance Um Pai de Cinema, naquele que se tornou seu filme mais pessoal.

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