Conhecida por sua discrição e pela maneira reclusa em que vivia com a família, a poetisa Emily Dickinson só ganhou a fama e o reconhecimento por seu trabalho após a sua morte, em 1886, aos 56 anos de idade. Por isso, muito pouco da sua vida pessoal ficou conhecida ao longo dos anos. A sua infância até a fase adulta e solitário ganhou uma cinebiografia dirigida por Terence Davies, que estreia no Brasil dia 27 de abril. “Emily Dickinson foi consagrada postumamente e eu acho isso muito injusto. Eu não sei como grandes artistas suportam isso. Ela merece ser aplaudida para sempre”, opina o diretor.
Protagonizado por Cynthia Nixon, o longa mostra a vida reclusa levada pela família Dickinson e a forte ligação de Emily com os pais, com quem morou durante a vida adulta, após se formar na faculdade. “Ela não conseguia ficar longe de casa, dos pais e irmãos. Para Emily, a família era o universo, e o universo era a família. Eles eram extremamente fechados, quase uma família claustrofóbica”, revela Davies.
Após o seu falecimento, mais de 1700 poemas foram encontrados. Em vida, a escritora não teve mais do que dez poemas publicados, muitos deles anonimamente. Muito do que se sabe até hoje sobre Emily Dickinson foi descoberto através de cartas encontradas. Estas cartas eram trocadas principalmente com a cunhada e vizinha, Susan Dickinson, e com alguns escritores e intelectuais, como Samuel Bowles e Helen Hunt Jackson.
Filmado na Bélgica e em Amherst, Massachusetts, cidade de origem dos Dickinson, o longa teve a sua pré-estreia no festival de Berlim de 2016 e chega ao Brasil distribuído pela Cineart Filmes.
É a história de vida da celebrada poeta americana Emily Dickinson, desde a sua infância, quando era uma criança cabeça-dura, até a sua vida adulta solitária, onde a poesia era seu consolo.
Filmado na Bélgica e em Amherst, Massachusetts, cidade de origem dos Dickinson, o longa teve a sua pré-estreia no festival de Berlim de 2016 e chega ao Brasil distribuído pela Cineart Filmes.
É a história de vida da celebrada poeta americana Emily Dickinson, desde a sua infância, quando era uma criança cabeça-dura, até a sua vida adulta solitária, onde a poesia era seu consolo.
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