Quando começou sua
jornada de realização do documentário Marias, a diretora Joana
Mariani pensava em retratar a fé e a devoção à Maria na
América Latina. Mas foi percorrendo o continente, visitando as
festas e entrevistando devotos marianos que MARIAS, foi se
transformando em um filme sobre o simbolismo e o poder do
feminino. O filme estreia dia 17 de novembro com distribuição
da Vitrine Filmes.
“O filme surgiu de uma constatação: temos 24 países na América Latina, e todos eles tem como padroeira Maria. Me interessei em descobrir por que para tantas pessoas, Maria tem tanta importância? Saímos atrás de respostas para esta pergunta", conta a diretora Joana Mariani, que faz sua estreia na direção de longa-metragem.
MARIAS
não se propõe a dar uma resposta a pergunta acima, e sim
várias respostas, abrindo assim a conversa sobre os valores
femininos e a relevância deles nos tempos atuais. Nossa
Senhora é adorada e importante para a América Latina porque
representa estes valores. O acolhimento, a compreensão, o
cuidado, a crença. Em tempos de agressividade, os braços
sempre abertos de Maria trazem alento .
O projeto
buscou diversidade. Em uma ampla pesquisa antes de cada
viagem, a jornalista Carolina Chagas trabalhou com
produtores locais em busca de personagens que carregassem
Maria na vida e no nome próprio, e que pudessem falar sobre
a sua relação com ela. Homens, mulheres, casais, religiosos
ou não, crentes ou não, falaram sobre a sua percepção da
devoção mariana.
Foram muitos
relatos de milagres, mas a pesquisa encontrou também outros
tipos de relação com Nossa Senhora. “Ao longo do processo,
descobrimos principalmente o poder da força feminina que a
imagem de Maria carrega”, comenta a diretora do longa, que
estreia dia 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida,
em 10 capitais brasileiras.
Rodado entre
2009 e 2013 em viagens pelo Brasil, Peru, Nicarágua, Cuba e
México, o filme traz também o retrato da identidade dos
países, que uniram suas raízes locais às influências dos
colonizadores europeus e dos escravos africanos, em um
sincretismo não só religioso, mas também cultural e social.
“o filme é como um manto de Nossa
Senhora, bordado com a delicadeza dos depoimentos de tantas
Marias que povoam o nosso continente, e apesar de diferentes,
em muitos aspectos são iguais.” Dodô Azevedo
Sinopse
Uma jornada
pelo feminino através das festas marianas da América Latina.
A diretora Joana Mariani viajou pelo Brasil, Cuba, México,
Peru e Nicarágua acompanhando as festas das padroeiras
desses países, todas Nossas Senhoras, observando as
semelhanças e diferenças entre suas culturas e buscando
vozes com grandes histórias para contar. O resultado é um
filme singular que demonstra que a figura de Maria é maior
que qualquer religião.
oooo direção vamos corrigir isso por favor ... "Nossa Senhora é adorada e importante para a América Latina porque representa estes valores." ...
ResponderExcluira Igreja católica não adora Maria e nem Nossa Senhora !!!
O que existe é uma devoção, carinho, que são coisas completamente diferentes de adorar !!!
Não adoramos imagens e nem santos.
O único merecedor de adoração é Jesus Cristo !!!
Existe um erro nesse artigo!
ResponderExcluir"Maria é adorada na América Latina..."
Maria, não é adorada por nenhum cátolico!
Maria foi a primeira cristã, o perfeito modelo de fé e de confiança em Jesus, testemunha fiel de tudo o que se passou na vida d'Ele, desde antes do nascimento até a Cruz. De Jesus, Maria entende mais do que qualquer outra pessoa humana! Não, ela não foi nem é “uma mulher qualquer”, como ouvimos dizer por aí: não foi acidente nem "sorte" a Graça mais do que tremenda que aconteceu em sua vida! Não é todo dia que uma virgem recebe de um arcanjo uma mensagem da parte do Deus Altíssimo, e não é todo dia que uma virgem fica sabendo, por meio de um aviso angélico, que será a mãe do Filho de Deus!
Por isso ela não é adorada, e sim venerada (respeito)!
“De hoje em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada!” (Lc 1, 48)