A PASSAGEIRA

A PASSAGEIRA, coprodução entre Argentina e Peru estreia em setembro

A PASSAGEIRA, dirigido por Salvador del Solar (protagonista do filme Pantaleão e as Visitadoras) estreia no dia 22 de setembro com distribuição da Esfera Filmes. O longa, uma coprodução entre Peru, Argentina, Colômbia e Espanha, reúne alguns dos maiores nomes da América Latina. Como protagonista, o premiado ator mexicano Damián Alcázar, de O Crime do Padre Amaro e da série da Netflix, Narcos. Ao seu lado, a atriz peruana Magaly Solier, vencedora de inúmeros prêmios por seu trabalho em A Teta Assustada, Urso de Ouro em Berlim 2009. A produção conta também com Federico Luppi, um grande expoente do cinema argentino, que atuou em A Espinha do Diabo, O Labirinto do Fauno, entre muitos outros.

Baseado no livro A Passageira, de Alonso Cueto, narra o reencontro, anos após o fim da guerra civil no Peru, entre um coronel, seu soldado e uma misteriosa mulher.

A PASSAGEIRA integrou a programação da 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e ganhou prêmios em festivais internacionais como San Sebastián, Havana, Lima, Mannheim-Heidelberg e Huelva. O longa foi indicado ao Goya de Melhor Filme Ibero Americano e aos Prêmios Platino em cinco categorias, incluindo Melhor Primeiro Filme, roteiro e ator.

Sinopse: A vida monótona de Magallanes é virada de cabeça para baixo no dia em que embarca em seu táxi Celina, uma mulher que ele conheceu nos violentos anos em que foi um soldado do Exército peruano e lutou contra o Sendero Luminoso. Este reencontro inesperado com o passado sombrio que os une, depois de 25 anos, fará o homem se jogar em um plano arriscado para tentar ajudar Celina a arrecadar dinheiro e talvez assim encontrar uma forma de se redimir pelo seu passado. Estreia na direção do ator Salvador del Solar.

Notas do diretor

Em um primeiro momento, A PASSAGEIRA parece ser um filme sobre os incidentes de um homem em busca de dinheiro para ajudar uma mulher que atravessa graves dificuldades econômicas. Para atingir esse objetivo, Magallanes, o protagonista, embarca em um plano arriscado chegando a chantagear e até sequestrar um advogado influente e poderoso.

Porém, por baixo das aparências existe uma trama de outra magnitude. Mais de vinte anos depois de se conhecerem em circunstâncias muito distintas, quando o Peru estava sob uma guerra civil, Celina e Magallanes se reencontram na capital de um país que parece ter se esquecido de toda a violência de um passado ainda muito recente.

Essa reaproximação irá demonstrar que esse aparente esquecimento não é real, que a verdade é que seguem amarrados ao doloroso passado que têm em comum – e que também seguem amarrados um ao outro.

Meu interesse pessoal nessa história nasce dessa constatação. De como uma simples coincidência, um reencontro casual, pode demonstrar a duas pessoas que suas vidas não podem realmente seguir sem que encarem os nós que os atam ao passado.

Se Magallanes consegue obter o dinheiro, o amor de Celina ou seu perdão, não é relevante para o final. O que importa de verdade é se essas duas pessoas conseguem se libertar do passado e conquistar sua liberdade. É um momento de decidir seguir adiante com suas vidas sem esse peso que os oprimiu por tanto tempo.

Algo que só poderão conseguir se tiverem a coragem de enfrentar o que aconteceu entre eles e assumir suas responsabilidades.

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