A Guerra dos Mundos
Baseado no livro homônimo de H. G. Wells, o filme de 1953 levou pânico a praticamente todas as cidades do mundo onde foi exibido. Dirigido por Byron Haskin, a obra narra o início de uma invasão de marcianos, que pousam agressivamente na Terra e começam a destruir tudo o que veem pela frente. A história chocou os expectadores, que viviam a tensão da Guerra Fria (disputa geopolítica entre Estados Unidos e União Soviética) e gelavam a qualquer menção a ataques e invasões. Em 2005, Steven Spielberg dirigiu um remake do filme, estrelado por Tom Cruise e com efeitos especiais sofisticadíssimos, mas infelizmente sem a força narrativa do original.
Contatos Imediatos de Terceiro Grau
Esta é mais uma obra de ficção científica dirigida por Steven Spielberg. No entanto, ao contrário de “Guerra dos Mundos”, chama a atenção pelo ótimo roteiro e uma produção cativante. Roy Neary, um pacato eletricista, vê sua vida mudar após encontrar um objeto voador não identificado. Obcecado pelos ovnis, ele passa a procurá-los desesperadamente, até que reencontra outro. Pessoas de várias partes do mundo, que também foram contatadas pelos aliens, também estão nessa busca. A produção conta ainda com a participação luxuosa do diretor francês François Truffaut, interpretando um cientista. A aparição desse gênio da sétima arte, por si só, já vale o filme, que chegou aos cinemas em 1977.
O Exterminador do Futuro
A carreira do diretor James Cameron (“Titanic” e “Avatar”) começou a decolar com este filme, lançado em 1984. Um robô, disfarçado de humano e vindo do futuro, é transportado no tempo com uma missão cruel: matar uma jovem antes que ela dê à luz. O objetivo é impedir que, desta forma, possa nascer o homem que liderará os humanos em uma guerra contras as máquinas. Um dos rebeldes retorna ao passado para impedir que o ciborgue cumpra sua missão. Quem também teve o nome catapultado por esta produção foi o ator Arnold Schwarzenegger, que protagonizou outras duas sequências, em 1991 e 2003.
Alien – O Oitavo Passageiro
Dirigida por Ridley Scott e lançada em 1979, esta é uma obra de ficção científica com toques de suspense e terror. Uma nave espacial rebocadora retorna à Terra, após uma longa viagem, trazendo uma pesada carga e sete tripulantes em animação suspensa. Antes de chegar ao destino, o grupo é despertado e faz uma parada em um pequeno planeta, onde captam um sinal de origem desconhecida. Chegando lá encontram uma cápsula alienígena abandonada. Em pouco tempo, um horrível ser começa a matar todos os que encontram à sua frente. O filme foi protagonizado por Sigourney Weaver (foto), que também participou das três sequências gravadas entre 1986 e 1997.
Blade Runner – O Caçador de Androides
Após o sucesso de “Alien”, Ridley Scott voltou à carga em 1982. “Blade Runner – O Caçador de Androides” é protagonizado por Harrison Ford (foto) e representou a quebra de um paradigma. Os filmes que abordavam o futuro geralmente mostravam cidades limpas, ambientes clean e iluminados. Aqui, tudo é sujo e sombrio. A história se passa em 2019, quando os humanos começam a colonizar o espaço e contam com a ajuda dos replicantes, robôs extremamente parecidos com as pessoas. Proibidos de retornar à Terra, alguns se rebelam contra a norma e passam a ser caçados por isso. O filme teve bilheteria baixa, mas se tornou um clássico cult.
O Planeta dos Macacos
Clássico da ficção científica, “O Planeta dos Macacos”, de 1968, é um filme fascinante e cheio de ironia e cinismo. Dirigido por Franklin J. Schaffner e protagonizado por Charlton Heston, traz a história de um astronauta que cai em um misterioso planeta após um acidente com sua nave. Logo, ele descobre que ali os macacos são os seres dominantes, enquanto os humanos são mudos e escravizados. A cena final é antológica e deixa claro o teor social contido no roteiro. O filme ganhou quatro sequências entre 1970 e 1973, além de um remake dirigido por Tim Burton, que também teve continuação. Nenhum destes, obviamente, sequer chegou perto da qualidade do original.
Cocoon
O diretor Ron Howard (“Uma mente brilhante”) iniciou de forma curiosa sua aventura pela ficção científica. Em 1985, lançou “Cocoon”, em que inseria um clima de comédia em uma aventura com alienígenas. O filme narra a chegada à Terra de um grupo de extraterrestres, que pretendem resgatar casulos depositados em uma piscina abandonada. O que eles não esperavam é que um grupo de velhinhos de um asilo nadasse no local e fosse “energizado”. A partir de então, os anciãos passam a se sentir muito fortes e dispostos. O filme fez grande sucesso à época e até ganhou uma continuação: “Cocoon: o retorno”, de 1988.
O Dia em Que a Terra Parou
Este é mais um trabalho de ficção científica que evoca a Guerra Fria. Lançado em 1951 e dirigido por Robert Wise, o filme mostra a chegada à Terra de um alien pacifista. Ele tenta convencer os líderes mundiais a acabarem com a corrida armamentista, que tem preocupado os habitantes de outros planetas. No entanto, ninguém lhe dá ouvidos. A irracionalidade dos seres humanos faz com que, em pouco tempo, o visitante seja perseguido. Apesar dos precários recursos visuais, o filme cativou gerações. Um remake foi lançado em 2008, protagonizado por Keanu Reeves (foto). A versão ganhou ótimos efeitos especiais e teve boa bilheteria, mas não era tão interessante quanto a anterior.
Star Wars
Maior fenômeno do cinema por décadas, a saga “Star Wars” é superlativa em todos os sentidos. A genial criação do diretor e roteirista George Lucas nos leva a uma aventura passada há muito tempo, em uma galáxia distante. O primeiro filme é de 1977 e mostra um grupo de rebeldes que se une para derrotar as forças malignas do imperador Palpatine e seu braço direito, o poderoso Darth Vader (foto). Mais dois trabalhos vieram em 1980 e 1983, mostrando a continuação da guerra, e outras três produções em 1999, 2002 e 2005, jogando a história para o passado. Mas a essência era a mesma: naves espaciais, armas laser e robôs falantes. Tudo isso unido a uma mitologia singular.
Star Trek
Iniciada com uma série televisiva, a franquia Star Trek (ou Jornada nas Estrelas) conquistou milhões de admiradores fanáticos em todo o mundo e influenciou diversos trabalhos no cinema e na TV. As aventuras do capitão Kirk, Spock e companhia, a bordo da Enterprise, chegaram à telona pela primeira vez em 1979. Kirk é agora um respeitável almirante, mas uma grave ameaça faz com que ele retorne à sua velha nave. O filme foi dirigido pelo premiado Robert Wise (“A Noviça Rebelde”). A série, com o elenco original, prosseguiu com cinco continuações até 1991. Os atores William Shatner e Leonard Nimoy se tornaram dignos de culto por este trabalho.
ET – O Extraterrestre
Sim, mais um filme de ficção científica dirigido por Steven Spielberg. E talvez o melhor deles. Ao menos, é o de maior sucesso. A história de um menino que se torna amigo de um alienígena, e o ajuda a voltar ao seu planeta natal, é famosa e cativou gerações. Os pequenos atores Henry Thomas e Drew Barrimore foram revelados aqui e mostraram inteligência e ternura para protagonizarem a história. Quem não prendeu a respiração enquanto o grupo de crianças fugia dos policiais, com suas bicicletas BMX, para livrar o simpático ET de um iminente cativeiro? A música tema de John Willians apenas conferiu mais beleza a esta fantástica produção de 1982.
De Volta para o Futuro
Marty McFly é um adolescente como qualquer outro, envolto em problemas típicos de um jovem da sua idade. Um belo dia, se vê diante de um carro que viaja no tempo, projetado por um cientista malucão. O garoto volta ao passado e, acidentalmente, interfere nos acontecimentos, ameaçando sua própria existência. O filme de 1985, dirigido por Robert Zemeckis, foi um dos maiores sucessos da década e catapultou Michael J. Fox (foto) ao estrelato. A possibilidade de voltar ao passado sempre cativou os fãs de ficção científica. Mas aqui a aventura ganhou contornos mais humanos e passagens pitorescas, como quando McFly recebe uma cantada de sua própria mãe.
Matrix
O filme de 1999, dirigido pelos irmãos Andy e Larry Wachowski causou impacto como há muito tempo não se via. Trouxe efeitos especiais espetaculares, além de um roteiro intrincado. A vida na Terra não é mais do que uma simulação feita por computadores. Na realidade, todos os seres humanos vivem encasulados para terem sua energia roubada por máquinas. Um grupo de rebeldes consegue fugir deste destino e busca O Escolhido, aquele que libertará a humanidade da escravidão. A história traz inspiração de várias outras obras de ficção científica, além de livros religiosos, filosofia e literatura cyberpunk. Um mosaico de influências que se tornou um clássico e ganhou duas continuações de igual sucesso.
2001: Uma Odisseia no Espaço
A obra-prima do diretor Stanley Kubrick foi lançada em 1968, baseada em contos de Arthur Clarke, que também colaborou no roteiro. O filme é dividido em quatro partes. A primeira mostra um grupo de humanos primitivos, em um passado longínquo, lutando pela sobrevivência. As partes seguintes mostram um futuro em que os humanos viajam pelo espaço, em naves modernas. O elemento comum às histórias é um misterioso monolito, que provoca admiração e espanto a todos. Kubrick causou impacto ao inserir a valsa “Danúbio Azul” em uma cena dos módulos espaciais, como se eles estivessem dançando no vazio. A sinfonia “Also Sprach Zarathustra”, de Richard Wagner, é outra canção que casou com perfeição à narrativa do filme.
Homens de Preto
Esta divertida comédia, protagonizada por Will Smith e Tommy Lee Jones (foto), chegou aos cinemas em 1997 com um roteiro criativo. Um policial de Nova York participa de um teste para uma missão ultra secreta. É aprovado e vai parar em uma curiosa agência, que funciona como um setor de imigração para aliens. Eles devem controlar a chegada dos ETs e inseri-los na sociedade, sem que as demais pessoas desconfiem delas. Mas o trabalho começa a ficar mais complicado quando a Terra fica prestes a sofrer um devastador ataque. O filme de Barry Sonnenfeld fez tanto sucesso que ganhou mais duas sequências, em 2002 e 2012.
Wall-E
Uma das mais fantásticas animações já feitas, “Wall-E” alia crítica social e ambiental a pitadas de humor e romance de uma forma singular. A produção da Pixar, dirigida por Andrew Stanton e lançada em 2008, mostra a Terra em um futuro distante, vazia e totalmente poluída. Ali, vive o simpático personagem-título, um robô antiquado cuja função é compactar lixo. Ele acaba se apaixonando por Eva, uma robozinha mais evoluída. Ela é enviada do espaço, pelos humanos remanescentes, e sua missão é encontrar resquícios de vida vegetal. Só assim será possível comprovar que o planeta, enfim, pode voltar a ser habitado.
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